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Como diz o ditado: os costumes de casa vão à praça

“Você não cria cultura. Cultura acontece. Ela é o subproduto de comportamentos consistentes” — Jason Fried

Na Pier, acreditamos que cultura seja o ingrediente principal do que estamos construindo e estamos muito felizes em ver como nossos valores e ações são alinhados. Nossos pilares, ou cedros, como os chamamos, são os princípios que guiam nossas ações: autonomiatransparência e inquietude e seu cultivo prevê um terreno especial, chamado plenitude.

Ser pleno é viver uma vida prazerosa dentro e fora do trabalho, praticar esportes, cuidar da saúde (física e mental), manter relacionamentos fortes e saudáveis e viver de acordo com aquilo que acreditamos. No fim do dia, o que há de mais verdadeiro do que termos vivido mais um dia como nós mesmos?

Valorizamos e incentivamos pessoas plenas porque queremos um ambiente de trabalho baseado nesse conceito. Buscamos pessoas que tenham em si uma forte capacidade de senso de pertencimento e que valorizem relações de qualidade. Isso porque queremos que todos que trabalham na Pier sintam-se suficientemente parte dela para que possam se sentir livres para expor seus sentimentos sobre qualquer tema — mais ou menos estratégico — , de peito aberto.

Acreditamos que as melhores empresas são aquelas que conseguem levar ao mundo a sua verdadeira essência por meio de um ecossistema de valor que envolva funcionários, clientes e sociedade. Nossa cultura é o elo poderoso que conecta todas essas partes e o nosso produto é a forma com que transmitimos à sociedade a nossa forma de ver e agir no mundo.

“Os costumes de casa vão à praça” é um ditado popular que significa que só conseguimos ser fora de casa aquilo que somos dentro dela. Adoraríamos compartilhar com vocês neste artigo um pouco sobre a nossa cultura e mostrar a coerência que temos desenvolvido entre ela e o que somos na praça, ou seja, o que é o nosso produto.

 

Autonomia

“Controle gera compliance; autonomia gera engajamento” — Daniel Pink

Autonomia é nosso primeiro valor e, por isso nos preocupamos em levá-la a nossos clientes desde o começo da Pier. Os membros da nossa comunidade são autônomos para mudar de plano, de data de cobrança, de cartão de crédito e até mesmo para cancelar a hora que quiserem, sem burocracia e sem que precisem falar com o nosso atendimento.

Aliás, a primeira funcionalidade de nosso aplicativo foi o “cancelamento autônomo”, implementada em Abr/2018.

Já em casa, ou seja, falando de autonomia em nossa cultura, trabalhamos remotamente e, sempre que possível, também de maneira assíncrona. Quando não especificamos o local de uma reunião, entende-se que as pessoas podem fazê-la de onde estiverem (em casa, num café, no escritório etc). Mas, nos reunimos algumas vezes, quando achamos que faz sentido! Isso apenas não se aplica àqueles que dedicam seus dias em atender e encantar nossos membros, onde o tempo de resposta é uma preocupação da nossa equipe.

A ideia é ter grandes talentos trabalhando conosco e, se somos distribuídos e, principalmente, assíncronos, eliminamos a barreira do fuso horário e garantimos que qualquer excelente profissional, de qualquer lugar do mundo, possa trabalhar na Pier.

Outro forte argumento a favor dessa prática é que um mecanismo biológico, chamado ritmo circadiano, faz com que cada um renda melhor conforme seu próprio relógio:

Aqueles que desejam maximizar a performance de seus funcionários deveriam considerar a existência do ritmo circadiano ao marcarem compromissos e deadlines. Isso prevê um olhar realístico sobre a regulação da energia humana e um entendimento do fato de que um funcionário possa ser mais produtivo em determinados momentos do dia do que em outros. — Christopher M. Barnes, para o Harvard Business Review

Portanto, desejar os melhores profissionais, com os melhores resultados e, ao mesmo tempo, desejar que todos sejam produtivos no mesmo horário não seria uma atitude coerente da nossa parte.

Vale ressaltar que viver esse ambiente de autonomia pressupõe confiança entre as pessoas e isso retoma a importância de contratar profissionais inteligentes e íntegros. Confiamos uns nos outros, então por que não tirar férias quando quisermos e permitir que cada um defina suas próprias metas? É exatamente isso que fazemos, sem a figura de um chefe ou gestor. Não temos média gerência ou micro-gestão dentro da Pier porque acreditamos que quando tratamos as pessoas como crianças, corremos o risco delas começarem a agir como tais.

A Netflix também busca proporcionar ambientes com autonomia aos seus funcionários que, por exemplo, também estabelecem suas próprias metas e decidem sobre qual horário de trabalho preferem fazer. Inclusive, se alguém ainda tem dúvidas de que seja possível crescer dessa forma, atualmente, com mais de 117 milhões de assinantes e 5.400 funcionários, a ideia deles é aumentar ainda mais essa liberdade.

“Queremos aumentar a liberdade dos nossos funcionários quando crescemos, e não diminuir, para continuar atraindo pessoas inovadoras e então termos melhores chances de sustentar nosso sucesso.”— Reed Hastings, CEO Netflix

Transparência

Querem saber um segredo sobre a Pier? Apesar de serem muito trabalhosos, os nossos relatórios de transparência fazem o escritório da Cláudio Soares, número 72, vibrar muito pelas conquistas de mais um trimestre de trabalho. Ser transparente de verdade não significa simplesmente abrir as informações, mas sim tornar o conteúdo compreensível para quem lê e, por isso, esses relatórios são tão trabalhosos e gratificantes.

Também tivemos um trabalho considerável em fazer com que os nossos termos coubessem em uma folha A4. Mas, insistimos porque queríamos construir um produto que fosse o reflexo de quem somos e não poderíamos reproduzir os termos longos, difíceis de entender e cheios de letras miúdas praticados pelo mercado.

Na Pier todos conhecem a estrutura societária, têm acesso aos salários de qualquer funcionário, à estratégia da empresa e a qualquer arquivo. Nosso escritório não tem paredes e as nossas reuniões não são privadas.

“Se os executivos ficam envergonhados sobre seus salários, isso provavelmente significa que eles não os merecem.” — Ricardo Semler para o Harvard Business Review

Entre as muitas mudanças significativas que marcaram a gestão de Ricardo Semler na Semco e que tornaram a empresa uma referência no mercado, a cultura da transparência provavelmente foi uma das mais chocantes. O que acontece quando todos sabem o quanto todos ganham e qualquer funcionário da empresa pode opinar em questões estratégicas? Transparência!

Inquietude

“As pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são aquelas que efetivamente o fazem.” — Steve Jobs

A Pier nasceu do questionamento de um serviço oferecido por um mercado bilionário de gigantes e o nosso produto não poderia passar ileso à esse traço de personalidade. Usamos a tecnologia para entregar um produto antigo de um jeito novo: zero burocracia, com reembolso em minutos, oferecendo cobertura para furto simples, sem carência ou franquia!

Embora sejamos questionadores e tenhamos trazido esse aspecto importante para a nossa cultura, apreciamos olhar o que já foi feito e entender que não somos os donos da verdade. Acreditamos que humildade seja uma virtude!

Somos muito abertos aos feedbacks que recebemos e adoramos incorporar boas ideias! Inclusive, levando esse conceito para o âmbito do produto, todos nós atendemos ao chat e, constantemente, nosso serviço ganha funcionalidades vindas de pedidos desses atendimentos.

Pode parecer loucura, mas, toda segunda-feira, um de nossos desenvoledordes fica responsável por responder as mensagens que vêm pelo nosso site, fan page e Instagram. Essa prática tem contribuído muito para a manutenção da qualidade do conhecimento da nossa equipe sobre o que estamos vendendo e, consequentemente, melhora o próprio produto.

Sabemos que esse cedro pode, eventualmente, nos fazer rever tudo o que construímos até aqui para recomeçar de algum lugar. Sermos inquietos exige coragem, abertura ao novo e um constante questionamento de nós mesmos.

Imagem vs. Identidade: a verdade sempre aparece!

“Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter.” — Oscar Wilde

Acreditamos que boas marcas sejam capazes de transmitir sua essência porque de fato são aquilo que vendem. A verdade sempre aparece: bancos que vendem o conceito de liberdade, mas que cobram taxas abusivas; seguradoras que prometem tranquilidade, mas que demoram para liberar os reembolsos de seus segurados etc…

“Você não pode resolver um problema com a mesma mentalidade que o criou.” — Albert Einstein

Teoricamente, as seguradoras existem para proteger as pessoas quando elas mais precisam. Mas, infelizmente, essa não é a percepção do consumidor sobre um serviço que considera “pagar para não usar” e que sente que “não recebe nada em troca”. Uma pesquisa da CB Insights mostra que apenas 4% das pessoas estão satisfeitas com suas empresas de seguros. Queremos mudar esse número, mudando primeiro a forma com que as pessoas se relacionam com serviços de proteção e não estamos dispostos a resolver essa equação com os mesmos valores que a criaram. Queremos oferecer um serviço notadamente de valor aos nossos membros.

Mudar uma indústria de gigantes pela nossa cultura pode parecer um sonho grande demais. Mas, a cada feedback positivo de reembolsos resolvidos com carinho, a cada chat em que recebemos elogios pela forma com que agimos, a cada sinal de que estamos no caminho certo, o sonho se torna mais realidade.

“Se você tiver a impressão de que é pequeno demais para mudar alguma coisa neste mundo, tente dormir com um mosquito e verás qual dos dois impede o outro de dormir.” — Dalai Lama.

Ficamos realmente muito satisfeitos ao ver que o nosso produto é o reflexo do que cultivamos dentro da Pier e acreditamos que esse seja o coração da mudança de relação que nos propusemos a ter com nossos membros desde o começo e que impulsiona nosso crescimento. Nosso produto é o reflexo da nossa cultura e o responsável por levar ao mundo o que somos verdadeiramente.

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