Ícone do site Blog da Pier

Como foi o rebranding da Pier

Logo Pier

Alô, comunidade! Dessa vez, quem escreve é a Kika. Eu cuido do time de Brand & Content aqui na Pier e participei de todo o processo de virada dessa marca. Ao longo do texto, espero conseguir passar alguns detalhes interessantes que fizeram parte do nosso rebranding.

Ahh! Caso você se interesse por trabalho distribuído, assista o vídeo que fizemos aqui na minha casa, em Viçosa, MG, em que eu compartilho um pouco sobre como é viver a Pier de um sítio, com internet satélite, horta e galinhas!

Por que um rebranding

Não é porque é nossa, mas a gente tem muito carinho pela marca que estamos construindo aqui na Pier. Essa entidade chamada “marca da Pier” tem sido, ao longo desses 2 anos e meio de empresa, a melhor versão de nós mesmos e nos ajuda a tomar decisões difíceis: “O que a Pier faria? O que significa fazer a coisa certa nessa situação?”.

Mas, se tudo ia tão bem, por que fazer um rebranding de uma marca que chegou até aqui com a gente e carrega tanto de quem somos? É que, na verdade, não estamos deixando uma marca pra trás, estamos amadurecendo a que caminhou com a gente até aqui.

Sabe quando a gente é criança e, de repente, cresce e vira adolescente e as nossas roupas já não representam bem quem a gente é? Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu por aqui e é por isso que decidimos evoluir o guarda-roupas para ter uma marca que pudesse acompanhar nossas novas aventuras, coerentes com a fase de amadurecimento da Pier.

Então, exercendo o nosso valor de transparência, preparamos esse artigo com muito carinho, contando as motivações que nos levaram a fazer essa mudança e o processo de mudança em si.

De volta no túnel do tempo

Primeiramente, é bem engraçado pensar que a Pier nem sempre chamou Pier e vir aqui compartilhar com vocês como foi esse início. Quem já teve que escolher um nome para um filho já sentiu na pele o peso de um nome. Nomes são para sempre! A princípio, a gente pode até não gostar do nome que recebemos e lá na frente mudar, mas o nome está lá, as pessoas vão lembrar de você por ele.

Por mais bobo que possa parecer, dar um nome para uma empresa não é diferente. A gente pensa e repensa e se imagina sendo parte de uma companhia com aquele nome e pensa como vai ficar no site, no app, no cartão. São tantos detalhes para funcionarem para apenas um nome. Ah, claro! E que esse nome tenha significado!

Aqui na Pier a gente busca significado em absolutamente tudo. Nesse processo de escolha, chegamos a fortemente cogitar o nome Salpa. Já imaginou se a Pier chamasse Salpa? Antes que você comece a rir, “salpa” é uma espécie de peixe transparente, que vive em rede, se conectando com outras salpas. Faz todo sentido, né? Seria um nome que carregaria nosso valor de transparência e também o de comunidade.

Nesse momento zero, o caminho da Pier ainda não tinha se cruzado com o meu. Tivemos a sorte de ter a primeira versão da marca da Pier criada por alguém que eu admiro e gosto muito: Maurício Uehara, que não faz mais parte do nosso time, mas que foi e sempre vai ser crucial para a construção dessa marca.

Nasce a Pier

“Salpa” não passou, mas por algum motivo, não saímos do tema marítimo e, entre as possibilidades de nomes, lá estava “Pier” e nos encantamos por esse lugar. Um píer é uma plataforma tão leve e inteligente que flutua, um lugar de encontro entre os amigos, que podem vir com seus barcos e aproveitar o dia com a gente. É também um lugar perfeito para ficar tranquilo e olhar longe no horizonte e projetar sonhos. Esse lugar que dá pra gente uma sensação de calma e de plenitude.

Você deve ter um lugar especial assim na sua vida: uma praia, uma árvore, um café ou até um lugar dentro de você para ficar em silêncio. O nosso lugar especial virou esse tal de Pier!

Uma quase não surpresa no meio do caminho do rebranding

Uma das coisas mais legais do processo de rebranding foi perceber que uma coisa não precisaria ser absolutamente modificada: o logo da Pier. Além da sensibilidade apurada de Maurício Uehara, talvez a intenção desse lugar tenha sido tão profunda naquele momento zero, que foi unânime entre o nosso time e os profissionais que caminharam com a gente de que ali não tinha o que mexer.

As cores iniciais da Pier

A decisão das cores foi também muito simbólica desde o começo. O azul é usado massivamente pela indústria de seguros. É uma cor que inspira segurança, tranquilidade, robustez. Embora a Pier tenha nascido para ser completamente diferente na proposta e na relação com as pessoas, achamos que o azul precisava estar lá para inspirar confiança nas pessoas.

Mas, junto com ele, trouxemos a nossa verdadeira essência: o rosa. A Pier nasceu pra ser cor de rosa e, nessa nova fase da marca, estamos assumindo essa cor de uma vez por todas. O rosa é carinho, é leveza, é o nosso elemento humano, esse nosso jeitinho de ser que tanto nos diferencia no mercado.

Não raro, ouvíamos as pessoas dizendo que viam o nosso azul como roxo. Talvez você mesmo já tenha achado que a Pier era roxinha. Então, acreditamos que a nova paleta pode te ajudar também a ter mais clareza sobre quem é a Pier!

A Pier cresceu, o guarda-roupa precisou acompanhar

Essa marca, criada com tanta intenção, nos acompanhou ao longo desses 2 anos e meio e isso é bastante significativo. Ao longo desse tempo, algumas vezes percebemos que não poderíamos continuar o caminho que sonhamos sem amadurecer a marca, trazer mais elementos e possibilidades de aplicação.

Nascemos no mundo digital e a nossa marca original é o reflexo disso: funcionava perfeitamente para o app e o nosso site, mas não permitia que a gente fosse “bem vestido”, mantendo os traços da marca, em ocasiões que fugissem desse cenário. Era necessário um rebranding!

Há quanto tempo estamos trabalhando no rebranding

Desde agosto do ano passado, estamos trabalhando nessa virada de marca. Ou seja, esse projeto completou aniversário! Aqui na Pier tudo costuma ser bem rápido e até engraçado pensar que alguma coisa demorou tanto assim. Mas, a gente não poderia fazer uma movimentação tão importante sem as peças certas nesse quebra-cabeça.

 

Brand Gym

A nossa primeira grande parceira na empreitada do rebranding foi a Brand Gym. Encurtando a história, logo no primeiro papo com a Guta a gente percebeu que tínhamos encontrado uma jóia: uma empresa pequena, que daria a atenção que a gente queria e precisava e que, ao mesmo tempo, entendia exatamente o que a gente estava vivendo enquanto negócio.

“É natural que entre os Series A e B que as startups fiquem um pouco confusas sobre quem elas são e como elas se mostram pro mundo.”GUTA

Importante para o entendimento: os Series são rodadas de investimento 🙂

Foi assim que a Brand Gym baixou na Pier e a Pier baixou na Brand Gym. Foram algumas semanas de muitas entrevistas, tanto com os nossos piers como também com membros da nossa comunidade. Horas de gravação, algumas reuniões gigantes e muito amor envolvido fizeram com que dessa nossa convivência saíssem tanto nossa estratégia como também a nossa personalidade de marca.

A gente gosta de comparar a importância desse trabalho com o de fazer terapia. A diferença no tempo é o nível de autoconhecimento que a gente adquire, que nos ajuda a enfrentar com mais clareza os desafios do caminho.

Essa etapa do percurso foi encerrada ainda no ano passado e, desde então, eu sou responsável por passar esse deck na empresa e, mesmo depois de algum tempo, eu amo ver o quanto as pessoas se conectam com esse conteúdo.

 

Sweet & Co

Para desenvolver o território visual da marca nova a gente queria uma empresa que só fizesse isso. Então, recorremos à nossa gaveta mais preciosa e achamos guardada uma indicação feita por Uehara um ano antes: a Sweet & Co.

Logo no começo do processo, tivemos que preencher um formulário falando mais sobre a gente e as nossas expectativas. Imediatamente, aproveitamos a intimidade e nos chamamos o pessoal da Brand Gym para fazer isso junto com a gente.

 

Fontes

Então, cheias de emoção e de ansiedade, fomos preenchendo juntas quando nos deparamos com um campo que dizia um despretensioso “O que vocês não querem de jeito nenhum?”. Quase nem precisamos conversar e fomos logo preenchendo com “Fonte serifada”. Mas, respiramos fundo, apagamos e substituímos por “Apenas brilhem”. Lição do dia: deixe as pessoas brilharem. Se não fosse isso, a gente talvez não tivesse na nossa marca hoje a Calistoga, essa belezinha que a gente tanto ama.

Além da Calistoga, deixamos a antiga fiel escudeira, Montserrat, para trás e recebemos em nossa marca a Heebo: uma fonte linda, clean, que ocupa menos espaço físico que a sua antecessora, permitindo que a gente respeite ainda mais o respiro nas nossas telas. E é claro: as duas são Google Fonts, o que permite que o nosso site carregue ainda mais rápido.

 

O rebranding na paleta cromática

Além das fontes, a Swt trouxe pra gente uma paleta de tons pastéis, dá pra acreditar? Uma empresa de tecnologia como a gente, com fonte serifada e tons pastéis? É que a Sweet & Co vai muito além no entendimento da marca e com um trabalho tão bem feito pela Brand Gym, de estratégia e personalidade, eles captaram muito bem a nossa essência: uma marca leve, sonhadora, carinhosa e honesta, cheia de personalidade, que, sim, usa tons pastéis.

 

Novos elementos da marca

Assim, com fontes novas, uma paleta completamente renovada e ampliada, a gente precisava trazer mais elementos para compor essa nova fase da marca Pier.

Sabendo disso, a Sweet & Co nos presenteou com universos 2D e 3D inteirinhos para chamar de nossos. Além disso, uma das nossas vontades para esse rebranding era que, sendo nativa do mundo digital, essa marca se mexesse com fluidez.

 

Já pensou que trabalheira levar o rebranding para todas as telas?

E como foi mudar cada tela do site e do aplicativo? Intenso! Nossos Designers de Produto mergulharam fundo nesse projeto e fizeram um intensivo de desenvolvimento, acompanhado por várias pessoas da empresa. Aqui no blog, a Lívia, que é nossa PD (Product Designer) vai contar como foi esse processo criativo nos mínimos detalhes. Acompanhe e não perca!

 

Por que um rebranding em plena pandemia

A gente se perguntou isso muitas vezes. Será que era a hora de, assim como expandimos o Seguro Auto para São Paulo, virar uma marca? Como seria isso em um momento tão duro como a pandemia de Covid-19? Como eu já comentei aqui, nessas horas, a gente invoca a entidade “marca” e se pergunta “o que a Pier faria? O que significa fazer a coisa certa nessa situação?”.

A Pier carrega muito da melhor versão de ser do tal do “jeitinho brasileiro” e isso me cativa desde o dia zero aqui. Acredito no fundo do coração que minha missão de vida seja ressignificar essa ideia de que brasileiro passa a perna nos outros e o match com a Pier não poderia ser mais profundo.

Apesar do conceito original estar bem enraizado por aí, eu acredito que jeitinho brasileiro na versão evoluída dele signifique pegar toda a nossa leveza para lidar melhor com a vida e fazer dias melhores juntos. É sobre a gente se ajudar, estar lá um para o outro, contribuir para o todo com as nossa melhor versão. Por aqui, a gente gosta de dizer que todos juntos somos um Transformer.

Então, depois de bater esse papo com a marca, decidimos que fazer esse passo agora deixava no mundo um rastro de leveza que fazia todo sentido para o que estamos construindo. Esperamos que a enxurrada de amor que sentimos por essa marca e o tanto de coisa boa que ela carregue faça a vida das pessoas ainda mais leve nesse momento tão difícil que passamos. Doses de leveza nunca foram tão importantes!

 

Mudando de dentro pra fora

Como tudo o que fazemos aqui na Pier, o rebranding começou dentro de casa. Com praticamente tudo pronto para o lançamento para o mundo, preparamos a virada da marca internamente com muito carinho e tivemos o primeiro desafio de fazer isso em plena pandemia de Covid-19.

É claro que o que a gente mais queria nesse momento era celebrar juntos esse marco importante. Mas, como não foi possível, aproveitamos a nossa experiência com o trabalho distribuído para criar esse momento especial de uma forma que ele não fosse só uma reunião.

Enviamos caixas misteriosas para os nossos Piers, mais de 60 pessoas espalhadas por diversos estados brasileiros e até uma pessoa nos Estados Unidos, e ninguém podia abrir até mais instruções! A cada vez que alguém recebia sua encomenda pelos Correios, uma mensagem chegava no WhatsApp da firma. Foi uma loucura! Teve até gente que pediu para os familiares esconderem a caixa para não ter que ficar curioso, olhando para ela.

Chegado o momento, abrimos a caixa e brindamos juntos a virada da marca, com a bebida oficial das nossas comemorações aqui na Pier: vinho rosé, que fica mais gostoso quando estamos no píer, juntos, olhando para o futuro!

 

Encontros com membros

Além do lançamento interno, tivemos uma rodada de Encontros com Membros. Queríamos ter a comunidade com a gente ativamente nesse momento, pegar impressões e sugestões de como poderíamos seguir com o lançamento para o mundo!

Inclusive, essa foi a primeira vez que fizemos Encontros com Membros digitais! Agradecemos aos membros que cederam seu tempo para nos ajudar a construir a marca da Pier!

 

Manifesto de marca junto com a comunidade

E não poderia ser diferente: gravamos o nosso manifesto de marca junto com a comunidade. Deixamos aqui nosso agradecimento especial para a Carol, o Breno e o Nicolas pela sexta-feira à noite que passamos juntos no Hangouts falando sobre a Pier e pela participação no manifesto. Esperamos que gostem do resultado!

 

Vem ouvir o podcast da virada!

Por fim, não poderia acabar o texto sem antes te convidar para ouvir o nosso podcast super especial. A Marina recebeu a Guta da Brand Gym, o Marcelo da Sweet & Co e eu, diretamente aqui da roça, para um papo sobre o nosso processo de rebranding. Então, como diria a Marina, pega seu café e vem sentar com a gente nessa roda de conversa:

Ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais curiosidades? Escreve pra gente! 🙂

Um abraço virtual bem gostoso, diretamente da roça!

Kika

Compartilhe isso:

Sair da versão mobile