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Ele experimentou diversas áreas e nunca teve medo de desafios

por brendamatoss
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Douglas Gouvea, o Doug, cuida de uma parte super importante aqui na Pier: as finanças. Cabe a ele oferecer toda infraestrutura financeira para que a empresa continue saudável e possa viabilizar seus projetos ambiciosos. “Eu costumo pensar que o financeiro na empresa é ao mesmo tempo viabilizador de negócios e gerador de valor. Tem uma parte muito orientada a políticas financeiras e processos que suporta todos os times da empresa, outra que envolve decisões sobre a estrutura de capital, negociação de contratos, governança e planejamento estratégico que gera muito valor por si só”, explica ele com um sorriso no rosto.

Nascido em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Doug é um exemplo de força de vontade e coragem, pois sempre enfrentou desafios e não teve medo de buscar o que queria ao longo da vida nem de recomeçar quando preciso. Ele estudou em escola pública e particular como bolsista, permaneceu 2 anos em regime de internato em um colégio militar e depois resolveu fazer Medicina. Chegou a estudar medicina na USP por 2 anos, mas percebeu que não era bem isso o que desejava e mudou o rumo. Foi estudar administração na FGV e trabalhou na Goldman Sachs.  

Por cada área que passou até agora, Doug buscou fazer o melhor e aprender o máximo que podia. Hoje ele compartilha seu conhecimento e experiência – além de um sorrisão diário – aqui na Pier. Conheça a história inspiradora deste querido contada por ele mesmo!

“Morei em Volta Redonda durante 15 anos da minha vida. Somos em 4 filhos no total e minha mãe foi minha professora. Ela me alfabetizou e sempre foi rígida comigo. Nenhum dos meus pais se formou, mas eles estudavam em casa e foi uma influência bacana. Estudei alguns anos na rede pública e alguns em colégio particular como bolsista.

Com 15 anos, fui estudar em regime de internato no Colégio Naval, um colégio militar de excelência em Angra dos Reis. Na época, o dólar estava baixo e o euro também. Juntei um dinheiro para fazer uma viagem internacional que eu queria muito na época, mas todo militar precisa pedir para sair do país com antecedência e eu perdi o prazo. Acabei ficando retido um mês na escola, sem poder ir pra casa, e precisava me apresentar no pelotão dos “impedidos” várias vezes por dia. Lá éramos disciplinados na linha dura, mas foi um momento de muito amadurecimento.

Foi ali que comecei de fato a pensar sobre carreira. Tinha muita gente inteligente no colégio militar, mas quando não é o propósito da pessoa, vira inteligência desperdiçada. Na época, eu costumava ver aquela série “House” e gostava muito, então resolvi fazer Medicina. Também havia a questão de que ser médico era a maior posição que se poderia ter lá na minha cidade e isso mexeu com minha imaginação. Eu sabia que o colégio militar não era o caminho pra mim e pedi uma bolsa para o cursinho Poliedro. Henrique Villares acreditou em mim à época e eles me deram a bolsa, sou muito grato a eles, este passo mudou todo o rumo da minha vida.

 

Medicina na USP e Administração na FGV

Eu estudava de madrugada, de domingo a domingo, e acabei passando. Estudei 2 anos na USP e gostei bastante das atividades extracurriculares. Só que não me imaginava muito trabalhando com Medicina. O que me agradava mais era participar do centro acadêmico, na época trabalhei na criação de um fundo de Endowment para ajudar os alunos da faculdade, estava fascinado com esta parte mais empreendedora do trabalho.

Então um empreendedor da área de saúde me chamou para fazer um estágio. Decidi experimentar e tranquei por 6 meses a faculdade. Na época eu não sabia nem o que era um “lead”, mas trabalhei com marketing digital implementando uma plataforma da RD Station lá. Tive que aprender do começo o que era inbound, funil etc. Foi quando prestei vestibular na Fundação Getúlio Vargas e decidi fazer administração. Também consegui uma bolsa e me formei.

 

Anima Investimentos e Goldman Sachs

Trabalhei um tempo em um fundo de investimentos da família Passos (Co-fundadores da Natura) e gostei muito. Era um trabalho investigativo e a ideia era formar muita profundidade nas teses de investimento. Virei revendedor também e ia nos encontros do Boticário, da Natura, Avon e Mary Kay. Comecei a estudar as revistas de todas as marcas e estava super por dentro. Um modelo financeiro de investimentos precisa refletir a realidade do campo, do mundo tangível, é preciso colocar o chapéu do cliente e dos parceiros para modelar o negócio, a conexão entre a teoria e a prática é o segredo para aprofundar uma tese de investimento.

Eu adorava trabalhar na Anima, mas ainda estava bastante no início da carreira e tinha vontade de conhecer outros desafios do mercado financeiro. Foi quando surgiu um processo na Goldman Sachs. Fiz um processo seletivo longo e mais 8 entrevistas até ser aprovado. Lá, tive um gosto do porquê a Goldman Sachs possui tanta reputação: trabalhava com um time excelente em longas horas de trabalho, muito respeito ao cliente e obsessão pela qualidade. Me orgulho de ter participado do IPO de Arco Educação na Nasdaq em 2018, me deram um espaço para aprendizado extraordinário neste deal.

A Pier surgiu em fevereiro de 2019. Estava em Belo Horizonte com o João, meu amigo da faculdade, e ele me contou da Pier. Achei interessante numa ótica de trabalho e investimento. Tive algumas conversas e comecei a trabalhar a ideia de trabalhar em startup, o que na FGV não é algo tão comum assim.

 

Investindo na Pier

Desde que entrei na FGV e comecei a me interessar pelo mercado financeiro, realizei alguns investimentos. Investi em ações, renda fixa e quase realizei um investimento anjo quando estava na faculdade. Quando a Pier surgiu, eu decidi entrar de cabeça com meu trabalho e com um investimento também, investi US$ 50 mil dólares na empresa em troca de uma pequena sociedade para alinhar mais ainda os meus interesses com os da Pier.

Como investidor, meu foco é sempre pensar no melhor para o negócio, este modelo de investidor anjo e colaborador é interessante, pois em vez de me focar na minha função (como é comum em muitas empresas), me faço presente e ativo em quaisquer aspectos do negócio, sentimento de dono para valer!

Para aqueles colaboradores que não investem diretamente no negócio, a Pier possui um plano de Stock Options, então há outras formas de se tornar sócio, considero este um grande diferencial da Pier, a sociedade é verdadeira e acessível.

 

“Pra mim, Felicidade e Motivação são duas faces da mesma moeda”

Eu gosto de resumir o trabalho em startup com a referência da música: “Dias de luta, dias de glória”. Mas esteja avisado! É muita luta, o grande desafio é você se desenvolver na velocidade que a empresa precisa. Para dar uma referência, crescemos cerca de 20% por mês, só para dar uma pista do tamanho do desafio 🙂

Tinha um amigo que falava que felicidade e motivação eram duas faces da mesma moeda. Tem a ver com propósito, energia de levantar e fazer alguma coisa. Ter Motivação é ter motivo para a ação, e quem sente este propósito muito provavelmente está sendo feliz e nem sabe. Sua vida não precisa estar uma calmaria e sem problemas para você ser feliz, se for assim, vai ser difícil, pode acabar esperando um momento que nunca vai chegar, porque a vida é repleta destes problemas, grandes e pequenos. A felicidade deve caminhar junto a eles, lado a lado.”

 

Conheça um pouco mais sobre o Doug no vídeo que preparamos!

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