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A depreciação de um bem reduz também o reembolso do seguro?

Sendo o termo usado para falar de uma situação em que um item começa a perder o respectivo valor, a depreciação é uma situação que pode acontecer com qualquer bem. E para saber todas as consequências que a desvalorização de um bem gera no seguro, acompanhe esse conteúdo!

por brncampos
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Segurês
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Em um contrato de seguro, existem alguns pontos que o segurado precisa ter conhecimento para evitar possíveis surpresas ou até mesmo problemas. E dentre eles, dois dos mais importantes são a questão do reembolso no seguro e o preço para manter esse serviço ativo.

O grande ponto é que se o bem protegido sofrer algum tipo de depreciação, o valor restituído vai ser menor ou se mantém? E o prêmio, possui alguma movimentação desse tipo?

Mas foi pensando em tirar essa dúvida que nós, da Pier Seguradora, desenvolvemos esse conteúdo. Então para saber tudo sobre a influência da depreciação de um bem no seguro, venha conosco nesse texto! Boa leitura!

O que é a depreciação de um bem?

Para começar, a primeira coisa que precisamos explicar é sobre o que é depreciação que, basicamente, é o nome dado ao processo de perda do valor que um item sofre. A ideia é a diminuição do valor financeiro, ou seja, se você quiser vender aquele produto, muito provavelmente você não receberá o mesmo montante aplicado para comprá-lo inicialmente. Esse é um processo natural que acontece com o tempo.

O lado bom é que existe uma fórmula para fazer o cálculo da depreciação de um bem, e esta ocorre da seguinte forma: custo de aquisição – valor residual / anos de vida útil = depreciação anual (a subtração entre o custo para comprar e o valor residual dividido pelos anos de vida útil que você tem/teve com o item).

E não se engane pensando que apenas produtos quebrados sofrem essa redução, ok? Carros e celulares — para já começar a entrar no foco do nosso conteúdo hoje que é falar sobre os seguros auto e de smartphones — sofrem esse processo mesmo sem quebrar. A partir do momento em que você sai da loja que adquiriu o bem (seja uma concessionária ou uma loja de eletrônicos) e começa a usá-lo, o valor já começa a cair. Mas como ou por quê? Veja no próximo tópico!

O que pode causar a perda de valor de um item

Como nós falamos, não é apenas um produto danificado que perde o seu valor. Então o que faz com que ele sofra essa possível perda? Isso pode acontecer pelos mais variados motivos.

Seja por ter um registro de valor menor nos índices oficiais após o lançamento de um novo modelo, o desgaste causado pelo uso constante, perda de utilidade devido ao alto uso, por se tornar obsoleto ou pela ação da natureza mesmo. Mas é claro que um veículo ou smartphone danificados também passam a valer menos do que quando estavam em perfeito estado.

De toda maneira, o processo é o mesmo e os efeitos também. Então se você quiser vender um item usado, como nós citamos, é muito provável que você não receba o mesmo valor utilizado para comprá-lo inicialmente, então não se espante, tudo bem?

Qual o impacto da depreciação?

Ao falarmos sobre o impacto que a depreciação de um bem possui, nós vamos entrar no universo dos seguros, mais especificamente do seguro celular e de automóveis, sendo que estes serão os nossos exemplos principais.

E aqui não importa se é um seguro online ou na modalidade convencional, ok? Sempre que o seu produto começar a valer menos, é possível ter alguma alteração como vamos citar. Então veja conosco como a seguradora de veículos ou celulares pode reagir frente a situações assim:

O prêmio do seguro é reduzido?

Para falar sobre esse ponto, precisamos analisar que você fez a cotação de seguro e tinha um valor específico para manter o plano ativo.

Vamos supor, então, que após um tempo em que o serviço está ativo no seu dia a dia, você nota uma queda do valor do seu carro na tabela FIPE, por exemplo. À medida que o prêmio do seguro auto é influenciado pelo valor do seu veículo (entre outros fatores), é possível que você tenha uma redução no valor a pagar.

Mas já que a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) não define como as empresas do ramo devem agir, isso pode mudar de seguradora para seguradora, ok?

Por isso, a nossa recomendação — tanto para o carro como para o celular — é que você acompanhe a tabela e entre em contato com a empresa que você contratou o plano para tirar suas dúvidas se perceber qualquer alteração no preço (para cima ou para baixo). Dessa forma você já consegue se preparar e vê se continuar com o plano ativo é a melhor pedida.

Para o celular fica um pouco mais difícil de ter precisão já que não existe uma medida oficial para todos os aparelhos; porém, se você notar em um site de vendas que o preço do seu modelo usado ficou mais baixo, é possível que ocorra essa movimentação também, então atente-se!

O reembolso fica menor?

Tendo em vista que o reembolso do seguro também está atrelado ao preço total do bem, é possível que ele também sofra uma alteração.

E agora vamos pegar o outro lado, que é analisando os smartphones. Na Pier, nós criamos a tabela PIPE, que ajuda a precificar os aparelhos celulares com base em três sites de venda:

  1. Buscapé: usando o menor preço dos últimos 6 meses de vendedores confiáveis, com cálculo de depreciação de 10% para um seminovo;
  2. Trocafone: aplicando o preço de aparelhos usados em bom estado;
  3. Mercado Livre: levando em consideração o menor preço de vendedores confiáveis.

Assim, chegamos ao valor que um smartphone usado possui, e fazemos alterações constantes para deixar os valores o mais atualizados possível. E se em um mês houver uma queda no preço, é possível que a restituição acompanhe o valor, já que ele ocorre em até 100% do valor do usado.

O mesmo vale para os carros: se o seu veículo cair na FIPE, provavelmente o estorno pode ser menor também. Novamente, aqui não existe modo de ação definitivo, então é possível encontrar alteração entre as empresas desse mercado.

Vale lembrar que a indenização nunca é no mesmo valor que você usou para adquirir o bem, ok? Então não se esqueça disso e confira com calma todas as movimentações de preço do seu bem para evitar uma surpresa como, por exemplo, esperar um reembolso conhecido previamente durante a cotação, mas não tê-lo no mesmo preço, uma vez que ele sofreu alterações.

E para você que quer conhecer ainda mais sobre o universo dos seguros a fim de se precaver contra todo e qualquer tipo de pegadinha ou surpresas no seu contrato, confira o Blog da Pier Seguradora e tire todas as suas dúvidas!

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