Comprar o carro próprio é o sonho de muitas pessoas. No entanto, manter esse bem pode ser desafiador em diferentes âmbitos, e um deles diz respeito às manutenções preventivas.
E o motivo para isso é que, como o carro é composto por diversas peças, você pode ficar perdido no começo, ainda mais se for o seu primeiro veículo.
Mas a fim de tirar suas dúvidas e te ajudar com esse tópico tão importante, que garantirá sua segurança diária, nós da Pier Seguradora elaboramos esse conteúdo!
Então continue lendo conosco e entenda tudo sobre as principais coisas que você precisa ficar de olho e trocas para fazer no seu veículo e evitar maiores problemas. Boa leitura!
Para começar, o que é uma manutenção preventiva e por que ela é importante?
A primeira coisa que devemos ter em mente diz respeito ao que é, efetivamente, uma manutenção preventiva.
Esse é o nome dado ao processo de fazer uma revisão a cada período determinado e — se necessário — trocar alguma peça do veículo.
Não importa se você possui um carro novo ou um carro usado, sempre será necessário ter esse cuidado de tempos em tempos.
Na verdade, a única coisa que muda entre um usado e um 0 km é a questão de quanto tempo você tem até a próxima ida à oficina. No mais, os veículos são iguais nesse quesito: todos precisam de manutenções de tempos em tempos.
De quanto em quanto tempo devo trocar algo no veículo?
Por norma, não existe nada escrito na pedra. Afinal, é possível que qualquer um dos sistemas ou peças do carro sofra danos ao rodar e, por isso, seja necessário trocar antes para evitar complicações.
No entanto, se você não quiser deixar para analisar somente ao ouvir barulhos ou ter uma quebra e precisar parar o veículo, é possível usar a seguinte lista como base:
- Alinhamento de pneus: de 10 a 20 mil km;
- Correia dentada: 40 mil a 100 mil km;
- Correia do alternador, correia do compressor do ar-condicionado e correia poly-v (bomba d’água): junto da correia dentada;
- Filtro de ar: em conjunto com a troca de óleo;
- Antipólen ou filtro de cabine: uma vez ao ano;
- Filtro de combustível: a cada 20 mil km;
- Filtro de óleo: sempre que fizer a troca do óleo;
- Fluido de transmissão: 60 a 100 mil km, ou de 2 a 4 anos;
- Óleo do freio ou fluido de freio: em um período de seis meses a um ano;
- Limpeza do ar condicionado: uma vez por ano;
- Líquido de arrefecimento: a cada dois anos;
- Limpeza do sistema de arrefecimento: sempre que trocar o líquido de arrefecimento;
- Óleo lubrificante: a cada 5 ou 15 mil km, dependendo do tipo de óleo e do uso do veículo;
- Pneus: a cada 5 anos;
- Velas: entre 15 e 100 mil km rodados.
Claro que essa é uma estimativa, mas sempre que estiver perto do momento e troca, fique de olho para evitar problemas e não se arriscar, ok?
Existe outro tipo de manutenção?
Tanto nos carros seminovos, como nos novos e usados, existe ainda a possibilidade de você ter que fazer uma manutenção corretiva. Essa visa reparar problemas causados por avarias.
É importante saber que ele pode ser causado por desgaste natural, uso errado, quedas ou acidentes.
De toda maneira, se algum item do carro quebrar ou parar de funcionar (seja porque você não fez a manutenção quando era o período certo ou por qualquer outra razão), começa a ser chamado de corretivo ao invés de preventivo.
O grande problema, porém, é que em situações assim aumentam as chances de sofrer ou causar um acidente onde você estiver andando.
A dica, então, é ter o máximo de cautela possível com o veículo e não pular as idas à oficina automotiva nos períodos corretos para evitar problemas.
O que analisar ao levar para a oficina
Como vimos de forma mais específica, e por isso você pode notar que trouxemos mais manutenções do carro no subtítulo anterior, é necessário levar o veículo na oficina mecânica de tempos em tempos. Mas você sabe por que isso é importante?
De forma geral, é porque os sistemas e peças do veículo podem apresentar falhas que colocam em risco a sua segurança, bem como a de outros motoristas e pedestres.
É por isso então que um carro precisa ser submetido a esses processos constantemente.
Portanto, para saber exatamente o que você precisa olhar na oficina (e agora entrando de forma mais ampla, englobando os sistemas em um só item quando possível), veja abaixo conosco:
Sistema de freios
O freio é responsável por parar o carro, mas com o uso constante — e por vezes até errado, dependendo da situação —, isso pode comprometer os discos, pastilhas, tambores e outras peças.
E por isso é recomendado fazer um check-up e trocar pelo menos uma vez por ano.
Arrefecimento
Todo o sistema de ar do carro pode ser comprometido e começar a não filtrar as impurezas com o passar do tempo.
Isso torna necessário fazer a limpeza e troca dos componentes a cada 30 mil quilômetros, em média.
Pneus, alinhamento e balanceamento
É fato que, conforme usamos, os pneus começam a desgastar, ficando “carecas”. É aqui que entra a necessidade de trocá-los a cada 5 anos.
Mas para evitar uma corrosão exagerada, o recomendado é balancear e alinhar a cada 10 mil quilômetros, além de fazer o rodízio entre a posição deles, ok?
Óleo do carro
Esse é um dos componentes com data de troca estabelecida pela montadora, e vale tanto para óleo lubrificante como o filtro. A troca deve ser feita a cada 10 mil km rodados ou seis meses.
Caso não seja feito nessa constância, o motor pode sofrer danos devido ao aquecimento excessivo, chegando a um cenário em que ele funde por estar tão quente.
Outra dica é consultar o manual para ver quando trocar o óleo da caixa de câmbio e da direção hidráulica a fim de evitar problemas.
Filtro de ar
Feito de forma fácil, barata e rápida, trocar o filtro de ar é altamente recomendado para o motor funcionar da melhor forma possível e sem desgastar demais.
O recomendado é trocar anualmente, mas pode ter uma variação no período necessário para isso mediante o seu tipo de uso.
Para ter como base: quanto mais você usar o veículo, menor fica o prazo de troca do filtro, já que você força mais o motor (mesmo usando corretamente).
Velas do motor
Fundamentais para o funcionamento correto do motor, você não precisa esperar até que as velas falhem para fazer a troca — mesmo com funcionamento “normal”, elas podem estar danificadas!
Por isso, o recomendado é seguir a data de troca que a montadora estabelece (que varia de marca para marca), sendo de 15 a 100 mil quilômetros de uso.
Filtro de combustível
Este componente evita que sujeiras do tanque cheguem ao motor e, por isso, deve estar em ótimo estado para evitar complicações.
Ele deve ser trocado entre 10 e 15 mil km para máxima eficácia e segurança.
Atente-se ao fato de que, diferente dos reparos corretivos, normalmente as manutenções preventivas não são cobertas pelo seguro auto, ok?
O que você pode fazer é contar com o seguro caso queira pedir um guincho para levar o veículo até a oficina para fazer a revisão do carro, algo totalmente possível.
E para saber mais dicas de cuidado com o seu automóvel, entendendo como aumentar o tempo de vida útil dele, confira as publicações que temos separadas para você no Blog da Pier Seguradora e aumente sua atenção com esse bem tão importante para o dia a dia!
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